A cantora Gretchen foi famosa no Brasil nos anos 1980 e atualmente, é conhecida por ser a mãe da ex-modelo Thammy, que fez uma cirurgia de retirada das mamas e vem tomando hormônios para assumir uma identidade masculina. Mas, outra filha da cantora virou notícia essa semana, por ter aceitado a Jesus.
Jenny Miranda, uma das filhas de Gretchen, anunciou que se converteu ao Evangelho, ao lado do noivo, o jogador de futebol Artur Jesus. O casal frequenta a igreja Bola de Neve em Curitiba (PR).
“Decidi aceitar Jesus. Foi uma das melhores escolhas que fiz na minha vida”, disse Jenny, que no passado, concorreu ao concurso Miss Bumbum, tentando repetir a fama que a mãe conquistou décadas atrás como “rainha do bumbum”.
A conversão de Jenny motivou o noivo a se reaproximar da igreja, já que ele já era convertido, mas havia se distanciado da comunidade de fé. “Agora ele está comigo nessa jornada”, contou a modelo, que disse estar levando a filha Anna Beatryz aos cultos. “Ela está amando e a cada dia está mais interessada em conhecer os caminhos do Senhor”, revelou.
De acordo com informações da revista Caras, Jenny disse que sentia em seu coração arder o desejo de se aproximar de Deus, mas se intimidava por considerar que não se sentia pronta: “Só que Deus falou comigo e um dia ainda vou dar meu testemunho de como isso aconteceu. Então assim aceito essa escolha”.
“E é esse compromisso que tenho com Jesus Cristo como meu único salvador a partir de agora, por todos os dias. Sei que não vai ser fácil. Agora vem as lutas e provações, mas vou me manter firme para cumprir o meu propósito e sei que a vitória é certa”, acrescentou. No culto em que Jenny aceitou a Jesus e seu noivo se reconciliou, as alianças de noivado do casal foram ungidas pelo presbítero da congregação.
O pastor Silas Malafaia se envolveu em um entrevero com o padre Reginaldo Manzotti por causa de divergências sobre a teologia da prosperidade, e o líder assembleiano terminou dizendo que católicos não leem a Bíblia.
O bate-boca público começou com uma entrevista concedida por Manzotti à revista Veja, em que ele comentou o crescimento vertiginoso dos evangélicos nas últimas três décadas, associando o fenômeno social à pregação da prosperidade: “A filosofia do ‘me dê um Fusca que eu te devolvo uma Mercedes’ soa bem, embora seja uma balela”, disse o padre.
O sacerdote católico, que também é cantor e escritor, aprofundou seu raciocínio associando o crescimento dos evangélicos à situação de pobreza do país: “Em situações onde faltam saúde, moradia e alimento, qualquer teologia da prosperidade que prometa cura e riqueza em troca de doações funciona”.
Malafaia não tardou a reagir, e disse à mesma revista que Manzotti havia sido parcial em sua avaliação: “É uma visão preconceituosa. Para ele, pobre é burro, idiota e sempre enganado. Mas a história mostra que quem explorou os pobres durante séculos não fomos nós, evangélicos, não”, disparou o pastor, em referência à atuação da Igreja Católica na Idade Média.
“Uma pessoa pode até dar um Fusca esperando uma Mercedes, mas se ele não receber o prometido, pula fora”, acrescentou Malafaia, defendendo a teologia da prosperidade, à qual ele aderiu no começo dos anos 2000.
O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) pontuou que os evangélicos crescem em todas as classes sociais, e citou como exemplo o Recreio dos Bandeirantes, bairro nobre do Rio de Janeiro onde ele vive, que hoje conta com 18 templos evangélicos, contra dois de alguns anos atrás.
“De sete meses para cá, todas as vinte igrejas que abri foram longe de favelas, e olha que eu tenho muitas igrejas nestas áreas. Esse padre está precisando andar mais pelo Brasil para ver se nós evangélicos só pregamos para pobre mesmo”, desafiou.
Sobre a atual estratégia da Igreja Católica, Malafaia fez uma observação mais aguda ainda: “A questão é que a Igreja Católica deixou de pregar o Evangelho que transforma a vida das pessoas. Veja se você vê a Bíblia na mão de um padre”, questionou.
“Sabe por que a Igreja Católica não incentiva seus membros a lerem a Bíblia? Porque no dia em que eles lerem, eles largam. A Bíblia não é dos evangélicos nem dos católicos, é a Palavra de Deus. E ela condena a idolatria de ponta a ponta”, provocou, reacendendo a velha polêmica entre as duas tradições cristãs.
De acordo com o pastor, as duas tradições também usam de maneira distinta os valores arrecadados com dízimos e ofertas: “O povo evangélico vê que o dinheiro que eles dão para a igreja fica aqui no Brasil, sendo investido na abertura de novos templos. Nós não mandamos bilhões todo ano para cobrir déficit de corrupto no banco do Vaticano”, criticou.
Ao final, o tom de Malafaia se elevou mais um pouco, com o pastor desafiando Manzotti a abrir as suas finanças, já que mesmo sendo um dos maiores vendedores de CDs, DVDs e livros do país, o padre alega viver de uma herança da família e do salário pago pela paróquia.
“Esse padre perdeu a oportunidade de calar a boca. Como disse o rei da Espanha para o Hugo Chávez, ‘por qué não te callas?‘. É melhor ele continuar cantando do que ficar falando asneira a respeito da religião dos outros”, finalizou.
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O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), surgiu no cenário nacional em 2016 ao vencer a disputa pela administração da maior cidade do país no primeiro turno. E agora, com sua postura, torna-se um dos presidenciáveis com apoio dos evangélicos.
Veículos de imprensa noticiam há alguns meses o inegável crescimento de João Doria nos debates sobre as eleições em 2018, principalmente porque os principais nomes de seu partido, como os senadores Aécio Neves e José Serra, além do governador Geraldo Alckmin, estão sendo investigados pela Operação Lava-Jato.
A princípio, Doria seria o nome indicado pelo governador paulista para sucedê-lo à frente do Palácio dos Bandeirantes. Mas, o prefeito vem sendo catapultado pela opinião pública ao posto de candidato a presidente, conforme mostram pesquisas sobre o cenário político.
Diante disso, líderes evangélicos como Silas Malafaia, Robson Rodovalho e Hidekazu Takayama (deputado federal pelo PSC-PR e presidente da bancada evangélica) foram entrevistados pelo jornal O Estado de S. Paulo e admitiram ver no prefeito uma chance de mudança no cenário nacional.
“Ele é um cara de família. Tem um família ajustada. Isso é importante para nós. Muito pastor tem prestado atenção neste cara. E não é só pastor de São Paulo, é de todo o Brasil”, diz Silas Malafaia.
O líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) é um dos maiores entusiastas da candidatura de Doria ao Planalto. Já afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que o prefeito paulistano seria um “ótimo presidente” e usou o Twitter para aplaudir a resposta dada pelo tucano a Lula, quando acusado de nunca ter trabalhado.